A nova Volkswagen Amarok, prevista para chegar ao mercado brasileiro em 2027, promete uma transformação completa. A picape deixará de ser derivada da Ford Ranger e passará a utilizar a plataforma chinesa da Maxus T90 (ou Terron / Interstellar X), fabricada pela SAIC, parceira da VW na China. O modelo será produzido na fábrica de General Pacheco, na Argentina, com investimento de cerca de US$ 580 milhões (R$ 3,3 bilhões) entre 2025 e 2029.
Dimensões ampliadas e presença marcante
Segundo informações oficiais e bases técnicas, a plataforma chinesa confere à nova Amarok dimensões generosas: aproximadamente 5,37 m de comprimento, entre-eixos de 3,16 m e largura próxima de 1,90 m, superando a Toyota Hilux e se aproximando da Ford Ranger.
Outras fontes mencionam uma variação até 5,50 m de comprimento e 3,30 m de entre‑eixos, o que elevam ainda mais o porte da picape no segmento.
Essa reformulação traz mais espaço interno, melhor ergonomia e maior capacidade de carga, resultado direto da nova arquitetura estrutural semi‑monobloco sobre chassi, combinação de robustez e confort.
Visual exclusivo e desenho brasileiro
Apesar de compartilhar a base com a Maxus, a nova Amarok receberá um design próprio, desenvolvido no Brasil sob liderança do designer José Carlos Pavone, responsável por modelos como Tera e Nivus. A frente terá faróis duplos e barra de LED, para-choques simplificados e identidade visual alinhada aos SUVs da VW. A traseira deve exibir lanternas verticais em LED e linhas de carroceria mais retas e robustas, com vincos marcantes.
Por dentro, espera-se um salto tecnológico. O interior da base chinesa já apresenta painel digital de 10” junto à multimídia de 12”, além de conectividade sem fio (Apple CarPlay, Android Auto) e sistemas de assistência à condução (ADAS).
A VW adaptará esse layout ao gosto do consumidor sul‑americano, provavelmente com mais comandos físicos e interface mais intuitiva.
Motorização: diesel, híbrida e eletrificação em pauta
A nova Amarok deve manter o motor V6 3.0 turbodiesel de cerca de 258 cv, porém com calibração e controle de emissões alinhados ao Proconve L8, exigente padrão ambiental brasileiro em 2027. Além disso, há expectativa de uma versão híbrida, possivelmente híbrida leve ou plug-in, e até variantes a gasolina ou totalmente elétricas, seguindo a adaptabilidade da plataforma multitração.
Tecnologias, segurança e conectividade
A plataforma chinesa possibilita recursos de ponta, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), reconhecimento de voz, frenagem autônoma de emergência e sistema de permanência em faixa (ADAS). Espera-se, ainda, suspensão traseira mais moderna para aumentar o conforto e dirigibilidade em uso urbano e rural.
A marca reforça que será um projeto pensado para o mercado latino‑americano — com 50% de peças desenvolvidas localmente, segundo declarações da VW na América do Sul.
Concorrência e posicionamento no setor
Com outra proposta de tamanho, tecnologia e acabamento premium, a nova Amarok passará a competir diretamente com modelos como Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger e possivelmente Ram Rampage, mirando tanto o público rural quanto o consumidor urbano que busca versatilidade e sofisticação.
Em resumo:
- Nova geração com base chinesa SAIC Maxus, reformulada com design brasileiro e engenharia local;
- Plataforma maior e reforçada, com dimensões acima da atual Amarok;
- Interior moderno, conectividade avançada e sistemas de assistência;
- Motor V6 turbodiesel reformulado, e perspectiva de versões híbridas;
- Produção prevista na Argentina a partir de 2027, após investimento bilionário da VW.
A nova Amarok surge como um marco no segmento de picapes médias na América Latina, reunindo porte superior, inovação tecnológica e identidade visual única, sem perder o DNA robusto que consagrou o modelo.
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